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Sunday, September 5, 2021

L"Homme de Rio (O Homem do Rio), de Philippe de Broca (1964)

Adrien Dufourquet, vivido por Jean-Paul Belmondo, é um militar da Força Aérea Francesa, que está de licença de 8 dias. Ele aproveita e vai para Paris visitar sua namorada, Agnès, feita por Françoise Dorléac.

Enquanto isso, um museu é roubado de uma escultura dos povos extintos dos maltecas. O investigador de polícia fica surpreso que o ladrão tenha perdido a oportunidade de roubar outros objetos mais valiosos.

Mas a intenção dos ladrões era roubar apenas essa peça rara, que juntando-se a outras duas, dará a pista de um rico tesouro de diamantes. As outras duas estão no Brasil e uma delas pertencia ao pai de Agnès, e que ele enterrou, antes de morrer, perto da sua residência, na época que moraram no Rio de Janeiro. 

A terceira peça está em poder do brasileiro Mário de Castro, vivido por Adolfo Celi (um ator italiano que atuou com muitos atores brasileiros nessa época, em particular, com Tônia Carrero).

O misterioso ladrão das peças será descoberto mais tarde e será uma surpresa. Além da peça roubada em Paris, Agnès também é sequestrada e levado ao Rio para que ela mostre onde está escondida a segunda peça. 

Adrien vai atrás dela de qualquer forma e consegue embarcar no mesmo avião que ela e os sequestradores. O avião era um da Panair, empresa extinta logo após pela ditadura militar. 

O filme foi muito inspirado pelo cartunista belga, Hergé e suas aventuras de Tintin. A rapidez da estória e certos visuais são claramente inspirados pela obra de Hergé. As aventuras começam em Paris, seguem para o Rio de Janeiro e depois para Brasília, que tinha pouco mais de 3 anos de vida e havia ainda muitos espaços vazios e construções em andamento. Possivelmente, o filme deve ter sido feito um pouco antes da eclosão do golpe militar de 1964.

Em uma entrevista com Steven Spielberg, ele disse que escreveu ao diretor Philippe de Broca, dizendo que ele tinha visto o filme nove vezes. E pode ter sido a inspiração que ele usou no primeiro filme de “Caçadores da Arca Perdida”.

O filme foi a quarta maior bilheteria do ano na França.

Françoise Dorléac faleceu três anos depois deste filme, vítima de uma acidente de carro em Nice, na França.

O avião da Panair foi depois vendido para uma companhia aérea e agora permanece como sucata em Iquitos, Peru.

Além da curiosidade sobre a Panair, ainda aparece no decorrer do filme um ônibus da Breda Turismo levando turistas ao Rio de Janeiro e os vários Aero-Willys usados pelos ladrões.

Elenco principal: Jean-Paul Belmondo como Adrien, Françoise Dorléac como Agnès, Jean Sevais como Catalan, Ubiracy de Oliveira como Winston, o esperto engraxate brasileiro, Adolfo Celi como Mário de Castro e Simone Renant como a cantora do cabaré.

O vídeo, usado aqui para o link abaixo, não é de extrema qualidade e alta resolução e pode congelar por alguns segundos, mas não é algo que atrapalhe o entretenimento.

https://1drv.ms/v/s!AsG-jsm3UF0akV74w8BwaREGMgEp?e=1AdMDd


Monday, June 14, 2021

Le Magnifique (O Magnífico), de Philippe de Broca (1973)

Já tenho um post para esse filme, acho que de 2020, mas como o link não estava funcionando, já coloquei o novo link no post e também aqui: https://1drv.ms/v/s!AjMUR7SXEhT_ywLfG3UmEjQjNhp0?e=ZMWljY

É uma melhores comédias de Philippe de Broca com Jean-Paul Belmondo.

Roteiro de Philippe de Broca e de Vittorio Caprioli, que também faz o papel de um divertido vilão.

Tem a participação da bela Jacqueline Bisset. E uma ponta do diretor Phillipe de Broca, fazendo o papel de um encanador.



Saturday, June 5, 2021

A Woman is a Woman (Uma Mulher É uma Mulher), de Jean-Luc Godard, 1961

Depois do seu aclamado “Acossado” (1960), com Jean Seberg e Jean-Paul Belmondo, o diretor Jean-Luc Godard fez esse seu primeiro filme colorido, em colaboração com a atriz dinamarquesa e sua futura esposa, Anna Karina.

Godard queria Brigitte Bardot para o papel de Angela, mas ela não estava disponível.

Anna Karina ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival Internacional de Cinema de Berlim em 1961. Godard também ganhou prêmio especial nesse festival.

O enredo do filme conta sobre uma bonita dançarina de strip-tease, Angela (Anna Karina), que vive com seu namorado, Émile (Jean-Claude Brialy) em um apartamento em Paris. O maior sonho dela é ter um filho, mas ele não está muito a fim e fica evitando o assunto. Depois, surge uma ideia para resolver o problema: talvez o amigo de Émile, Alfred (Jean-Paul Belmondo) possa dar uma mãozinha.

Em uma cena, o personagem de Belmondo diz a Angela e Émile que ele quer ver o filme ‘Acossado” na TV. Um ano antes, Belmondo fez o papel principal desse filme com o diretor Jean-Luc Godard.

Já em outra cena, há uma menção sobre o filme ‘Vera Cruz’ (1954), com Burt Lancaster e Gary Cooper, quando Belmondo vira para a câmera e imita o sorriso característico de Burt Lancaster.

Este filme é um dos favoritos do ator Joseph Gordon-Levitt, segundo informado pelo jornal The New York Times.

Link do filme legendado em Português, abaixo:

https://1drv.ms/v/s!AjMUR7SXEhT_xVMtHS7k-SyNKWN4?e=fsSsFw


Wednesday, September 30, 2020

Como Fera Encurralada (Classe tous risques), de Claude Sautet (1960)

Filme feito em 1960, no auge do New Wave francês, "Classe Tous Risques", que veio o Brasil com título pouco criativo de "Como Fera Encurralada", poderia ser melhor traduzido como "Cada Classe tem seu Risco". 

Sandra Milo e Jean-Paul Belmondo ainda estão vivos.

É um clássico de gangsters, dirigido por Claude Sautet, adaptado de um tema escrito por Jose Giovanni (não, ele não é brasileiro ou português e sim francês mesmo).

Como muitos outros cineastas que começaram a carreira durante esse período do cinema francês, Sautet e Giovanni, mesmo que eles não pertençam a essa corrente, se tornaram conhecidos como diretores e roteiristas de muitos filmes deste gênero, um gênero que, em alguns anos, iria atrair a atenção de alguns dos cineastas da New Wave, como Melville e Chabrol. 

O filme junta dois atores (Ventura e Belmondo na imagem abaixo), que se especializaram nos papeis de durões em filmes franceses. Lino Ventura já era, bastante conhecido na época, enquanto que Belmondo estava construindo sua carreira velozmente. No ano de 1960, seu nome apareceu nos créditos de nada menos que oito filmes. 

A presença de Ventura e Belmondo, que na tela como na realidade fizeram os papéis de mestre e discípulo, é algo que faz valer a pena assistir esse clássico depois de 60 anos da sua estreia.

O enredo deste filme é sobre o gangster Abel Davos (Lino Ventura), sentenciado à morte e é perseguido por toda a polícia da Europa, cuja esposa é morta quando eles tentam retornar à França. Ele é traído por seus velhos amigos, mas é ajudado por Eric Stark (Belmondo) um jovem gangster iniciante, para quem Davos é uma espécie de modelo moral, principalmente pelo seu respeito aos códigos morais da Máfia. A conexão entre os dois (amizade, mestre-discípulo) é o eixo do filme.

Lino Ventura, nascido em Parma, na Itália, atua maravilhosamente em um tipo de papel em que ele se especializou nesses anos. O cara durão que é sempre perseguido por todos que carregam uma arma e cujas chances de sobrevivência são mínimas. De igual desempenho está Belmondo, que dá um toque positivo ao seu personagem, com a ajuda de Sandra Milo, como a jovem atriz com quem Eric começa um relacionamento, que pode ser sua chance de não repetir o destino de Abel.

Link para o filme legendado em alta resolução:

https://1drv.ms/u/s!AsG-jsm3UF0agQXSEX7ygez1uADp?e=KTeQyt

Thursday, February 13, 2020

"O Magnífico" (Le Magnifique) - com Jean-Paul Belmondo - Comédia de 1973

Sou grande fã de Jean-Paul Belmondo. Assisti a vários filmes dele (Acossado, Um Macaco no Inverno), mas este “O Magnífico” é um dos meus preferidos.

Francois Merlin (Jean-Paul) é um escritor de livros de espionagem. Ele mistura os personagens da vida real com os do seu livro, que está escrevendo. No livro, ele é Bob Saint Clar. A sua vizinha Christine (Jacqueline Bisset) aparece como Tatiana e seu editor Georges Charon como Coronel Karpoff (Vittorio Caprioli, que rouba as cenas quando aparece);

Belmondo e Bisset
No enredo do livro, Bob (Jean-Paul) é um super agente francês, enviado a Acapulco para descobrir por que outro agente foi devorado por um tubarão em uma cabine telefônica. Como ele mistura personagens do livro com os da vida real, ela coloca aqueles que lhe dão trabalho no dia a dia como vilões no enredo do livro, principalmente o seu editor. Jackie Bisset aparece como a bela estudante, que vive no andar de cima e ele tem vergonha de se aproximar. O apartamento dele está com problemas porque o encanador não pode começar os trabalhos já que o eletricista não fez o dele e vice-versa. Além disso, ele está sem dinheiro e tem que escrever 83 páginas porque o livro tem que ser entregue logo.

É mais uma das comédias de sucesso que Belmondo fez com a direção de Philippe de Broca. O roteiro original era de Francis Veber, mas o diretor de Broca insistiu em escrever mais diálogos para a atriz e Veber quis que seu nome fosse retirado dos créditos. Dizem que Veber escreveu o roteiro original baseado em suas próprias experiências e sonhos de dia. 
Como nos filmes anteriores da dupla Broca-Belmondo, o filme pode parecer um pouco errático, incerto de um momento para o outro, mas o filme não é para se levado a sério, é apenas para se divertir e bastante.

Este filme é um tributo a Jean-Paul Belmondo por toda a sua carreira no cinema. 
Vittorio Caprioli
Um plus é ótimo vilão feito por Caprioli e o talento e beleza estonteante de sempre de Jacqueline Bisset.


Fonte: IMDB

Link do filme: https://1drv.ms/v/s!AjMUR7SXEhT_ywLfG3UmEjQjNhp0?e=ZMWljY

The White Caravan - Tetri karavani - (1963)

For generations, shepherds from villages high up in the mountains have been traveling with their vast sheep herds, moving them to distant pa...