O diretor da nova versão não quer que seu filme seja comparado com a versão mais famosa,
ganhadora de 11 Oscars, mas a comparação é inevitável.
Charlton Heston e Stephen Boyd estavam estupendos, principalmente Stephen Boyd. Nunca haverá um outro Messala como ele. E Charlton Heston não precisa de comentários.
Jack Huston, neto de John Huston, faz o papel de Ben Hur, na nova versão. Ele não tem o porte físico de Charlton, mas ele é bom ator. Do elenco, creio que apenas ele e Morgan Freeman se destacam . Os demais apenas participam.
O filme não empolga, a não ser apenas duas cenas: a batalha naval e a corrida de bigas. Nem as cenas com Jesus Cristo trazem emoções.
O roteiro usado pela versão famosa parece muito melhor que a da versão de Timur Bekmambetov, diretor nascido na região da antiga USRR e agora Cazaquistão, embora se baseiam unicamente no livro Ben Hur, de Lew Wallace. Um bom diretor ou um diretor mais experiente (para não ser tão crítico ao Timur) é aquele que cria as cenas de acordo com o script. Dele, ele pode criar uma cena simples e sem emoção ou um cena grandiosa. Um mestre como o diretor William Wyler faz grande diferença.
Para que viu o original de 1959, não perca tempo e dinheiro para ver a nova versão. Espere que o filme entre pelo Netflix para ver sem pressa.
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