segunda-feira, 11 de maio de 2020

Viagem Fantástica (Fantastic Voyage) - 1966

Filme dirigido por Richard Fleischer.
Com Stephen Boyd, Raquel Welch, Edmond O'Brien, Donald Pleasance, Arthur Kennedy e Arthur O'Connell. Há uma pequena participação do ator James Brolin (pai de Josh Brolin) como um dos técnicos do laboratório.

Filme ganhador de dois prêmios Oscar da Academia em 1967: Melhor Efeitos Especiais e Melhor Direção de Arte

Escolas de Medicina, pelo menos até os anos 80, ainda mostravam clipes deste filme para ilustrar vários conceitos da anatomia humana, fisiologia e especialmente imunologia.

Durante as filmagens, um dos modelos pequenos da nave “Proteus”, com cerca de 8 cm, usados nas cenas de miniatuarização, foi deixado em uma janela aberta e depois levada embora por um corvo.

As cenas dos enormes corredores do centro médico secreto CMDF foram filmadas nas áreas inferiores e superiores da Arena de Esportes do Los Angeles Memorial. Essa arena foi demolida em 2016.

Chegaram a conversar com Isaac Asimov para escrever o livro com base no roteiro. Ele deu uma olhada no roteiro e declarou que  tinha vários furos no roteiro. Recebendo a permissão para escrever o livro do modo como ele queria, com as demoras nas filmagens e pela velocidade com que ele escrevia, acabou que o livro saiu antes do filme. O livro tem o mesmo nome do filme. É uma novelização do filme.

Raquel Welch disse em seu livro de 2013, que ela ficou apaixonada por Stephen Boyd ao fazer o filme, embora ele tenha declinado aos avanços dela.

O enredo deste filme for parcialmente emprestado ou copiado de um episódio da série de TV  'Jennie é um Gênio' (The Moving Finger). Major Anthony Nelson trabalha como consultor técnico para um estúdio, que está fazendo um filme, no qual um astronauta americano, minituarizado ao tamanho da cabeça de uma agulha, é injetado na corrente sanguínea de um astronauta soviético, caminha até o cérebro e recupera informação vital para a defesa do país. O roteiro do filme foi finalizado em 1964 e a estória original escrita em 1963.

O uso do código Morse é provavelmente devido a problemas com as ondas de rádio. O código Morse pode ter sucesso onde as antenas de rádio não estão precisamente sintonizadas a uma determinada frequência de rádio.
Frequências maiores requerem (eletricamente) antenas menores. Isso explica por que o paciente tem uma série de pequenas antenas de rádio ao redor da cabeça dele e na parte superior do corpo.

Houve várias tentativas (e merecidas) de se refilmar este filme com novos recursos técnicos. Entre as pessoas envolvidas, James Cameron, Roland Emerich e Will Smith, Paul Greengrass e mais recentemente, Guilermo del Toro.

Este filme foi produzido no mesmo ano que ‘Perdidos no Espaço” (1965). Se vocês prestarem atenção nos cenários e efeitos sonoros, vocês podem ver similaridades.

Stephen e Edmond O'Brien à direita.
Stephen Boyd, famoso merecidamente após seu papel de Messala em ‘Ben Hur” (1959), fez depois “A Queda do Império Romano” (1964) antes de chegar a “Viagem Fantástica”. O próprio Boyd chegou a culpar o grande fracasso comercial de ““A Queda do Império Romano” por arruinar sua carreira. Ele morreu novo, aos 47 anos, de ataque cardíaco, enquanto jogava golfe, um de seus esportes prediletos.

Stephen tinha sido a primeira escolha para fazer James Bond no filme “O Satânico Dr. NO”. O destino quis que fosse um escocês e não um irlandês como Boyd. 

Veja abaixo link para o filme em alta resolução:

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